Divulgação é importante em qualquer negócio e, no caso de clínicas médicas, não é diferente. Afinal, a concorrência na área da medicina é alta. Entretanto, é preciso entender que o marketing para médicos tem certas restrições inerentes à ética da profissão.
Respeitar essas regras é fundamental para a preservação da integridade do médico e da clínica. Portanto, veja quais os cuidados necessários para estruturar uma estratégia que traga apenas benefícios para o seu negócio.
O que pode no marketing para médicos
É plenamente possível fazer marketing para médicos, desde que observados os limites estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina e pelo Código de Ética da classe. Veja uma lista do que pode ser feito.
Dar entrevistas a veículos de comunicação
O médico pode dar entrevistas em programas de TV e Rádio, a veículos impressos e online. Porém, a participação deve estar relacionada ao esclarecimento e à educação da população, em favor da saúde e não da publicidade do médico ou da sua clínica. Ou seja, não é permitida a autopromoção.
Ter um site pessoal ou do consultório
O médico ou a clínica podem ter um site próprio, desde que a página respeite as normas da profissão. O site, inclusive, é um espaço importante para a visibilidade do consultório ou do profissional, esclarecimento de dúvidas e relacionamento com os pacientes. O site pode ter, por exemplo, um sistema de agendamento online, um blog, os números de telefone e endereço do consultório, o nome completo e CRM do(s) médico(s) etc.
Ter um blog
O blog deve ser tratado pelo médico como um espaço de disseminação do conhecimento científico, para esclarecimento da sociedade. É um meio importante para a divulgação do profissional como referência em sua especialidade.
Ter perfil nas redes sociais
É importante separar as coisas: um médico é uma pessoa e pode ter perfis em redes sociais. No entanto, é interessante que o perfil seja profissional, que informe telefone, endereço e outras formas de contato com o consultório. Além disso, o conteúdo divulgado deve estar de acordo com a especialidade do médico e não trazer informações falsas.
O que não pode
Segundo preceitos do Código de Ética da profissão aliados ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), veja o que não pode ser feito no marketing médico.
Fazer propaganda enganosa
Parece óbvio, mas há médicos que exageram ao anunciar suas especialidades e os milagres que podem operar. Por isso, é preciso ter cuidado, porque a propaganda enganosa pode trazer sérias consequências à saúde das pessoas.
Publicar fotos de pacientes
Esse recurso de marketing, comumente usado por clínicas de cirurgia plástica, principalmente, é mal visto pelo Conselho Federal de Medicina. Mesmo que o paciente autorize o uso de imagem, publicar as fotos na internet ou em impressos para promoção da clínica não é permitido.
Garantir o resultado
Esse tipo de propaganda pega muito mal, pois cada indivíduo é único e nenhum médico pode garantir que o que funcionou para um funcionará para outro. Por isso, o Código de Ética veda anúncios com garantia de resultado.
Divulgar informações alarmantes
Ao descobrir uma epidemia, nova doença, novo vírus ou bactérias resistentes, o profissional de saúde não pode divulgar isso na internet de forma a alarmar a população. A primeira iniciativa é comunicar as autoridades e aguardar instruções a respeito.
Ao tomar esses cuidados, o profissional agirá com ética e receberá o respeito da sociedade. Nada disso impede o marketing para médicos. Trata-se apenas de recomendações para que as estratégias sejam assertivas e cumpram com o objetivo da profissão, que é o bem-estar das pessoas.
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