O marketing de indicação é hoje muito mais do que uma simples opção. Isso porque os consumidores não mais se comportam de forma passiva: agora, cada um deles é um influenciador e um avaliador daquilo que consome.
Todo médico já vivenciou, por exemplo, casos de atendimento em que o paciente já tinha feito uma pesquisa prévia e definido um diagnóstico sobre sua própria saúde. Isso pode ser um problema em muitos casos — em especial, porque dificilmente a conclusão será a correta — mas também releva o hábito do consumidor digital de pesquisar.
Ao mesmo tempo, todos trocam suas experiências de compra e preferências, compartilhando reclamações e avaliações. Como resultado, todos influenciam uns aos outros. Ou seja, a velha propaganda boca a boca assumiu novas proporções, em um novo contexto.
Mas, afinal, como essa mudança impacta na área da saúde? Como lidar com essa realidade, ao mesmo tempo em que respeitamos o Código de Ética da profissão? Foi para responder a essas perguntas que escrevemos este texto. Confira!
O que é o marketing de indicação?
Antes de tudo, vale a pena entender o que define essa estratégia de marketing: também chamado de Referral Marketing, em inglês, trata-se de um conjunto de práticas que busca estimular os próprios clientes para obter mais vendas.
Basicamente, a essência do marketing de indicação está em oferecer uma boa experiência ao seu público, de forma que ele se sinta estimulado a divulgar sua satisfação para seus amigos, parentes e conhecidos. Não devemos, contudo, confundir esse conceito com o de programa de indicação.
Empresas como o Uber, por exemplo, oferecem prêmios para os seus clientes que as indicam, e desenvolvem uma política bastante agressiva nesse sentido. Embora ações como essas tenham um ótimo efeito, elas não são obrigatórias.
Como esse marketing funciona na área de saúde?
A confiança é um patrimônio e uma ferramenta do médico — essencial na hora de recomendar um tratamento, por exemplo — além de ser capaz de reforçar a marca da clínica. Tal é sua importância que, tradicionalmente, os pacientes preferem se tratar com profissionais que lhes foram indicados.
Podemos dizer, portanto, que existe um processo natural de indicações e de solicitação de referências. Ao mesmo tempo, essa recomendação ocorre em momentos específicos: dificilmente alguém vai recomendar um oncologista para alguém que, aparentemente, goza de perfeita saúde.
Desse ponto de vista, a forma como trabalhamos o marketing de indicação pode mudar completamente de uma especialidade para a outra. Uma clínica que ofereça serviços dermatológicos estéticos, por exemplo, pode usar um método semelhante ao praticado pela Uber, oferecendo recompensas pelas indicações. O mesmo já não ocorre com um cardiologista.
Tendo isso em mente, a melhor aplicação dessa estratégia dependerá da adoção de uma série de práticas que permitam:
- monitorar o comportamento dos pacientes;
- desenvolver serviços cada vez melhores;
- praticar o relacionamento contínuo;
- garantir que a clínica seja lembrada no momento certo.
Para garantir isso, é fundamental conhecer e trabalhar o marketing digital de forma abrangente. E agora que você já entende melhor como funciona a estratégia de indicações, o seu caminho será mais fácil.
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